Não tem como pôr em outras palavras, é isso que sinto.
Hoje ele foi embora depois de 20 dias maravilhosos, cheios de amor, fartura e fotos. Ele foi embora.
E desta vez, não sei se ele volta.
Tudo que consigo pensar é que eu não sei o que fazer. Eu que comecei a conversa, quem pediu o tempo. Eu sei que é o que precisamos, o lógico, o certo a se fazer nesse momento; mas isso não impediu o desespero, a dor e o choro de me dominar.
Ele é o meu porto seguro, meu amor, meu melhor amigo. Eu não consigo me imaginar sem ele. E imaginar ele sem mim me mata. E Tudo o que consegui falar pra mim mesma foi: eu não quero ninguém que não ele, eu não sei o que fazer, respira.
Talvez seja o egoísmo, o medo de estar sozinha, de nunca achar alguém que me ame o tanto quanto ele me ama, que me trate como ele me trata, me olhar como ele me olha. Mas a ideia de ele estar com outro alguém me corrói por dentro.
Talvez seja apenas o fato de que ele é quem ele é, e é só estalar os dedos que vai ter fila pra ver quem fica com ele. É inteligente, bonito, carinhoso, dedicado, bem sucedido, quer família... Ele é um partidão.
Mas isso mesmo não interessa. O nó na garganta não passa tentando racionalizar. Aconteceu.
Será que eu fiz o maior erro da minha vida? Talvez. Mas era o caminho a ser percorrido, ou pelo menos o caminho mais lógico.
Eu só espero conseguir sobreviver a isso da melhor maneira possível. E que ele consiga também. E que o futuro seja o melhor, e que a dor não esteja no caminho.
E como eu não sabia o que fazer e não queria falar com ninguém, pois a única pessoa com quem eu falaria agora seria ele, resolvi escrever aqui. Esse blog esquecido.
E Com minha mente romantizando tudo como sempre, li esse texto por acaso em meu facebook e achei que caiu como uma luva.
"I need to stop being in love with the ideas of what could have been. We could have slowly inched closer and held each other a little tighter. We could have laughed a little harder and fallen in love some more. There are so many things that could have happened, but didn’t. We almost were. We almost weren’t. We almost happened. Cupid almost won. But he didn’t. And we didn’t either. "
— Ming D. Liu